Aqui você já entra aprendendo, o feminino de sommelier é sommelière, então não estranhe o nome do blog e nem pense que está errado!
Resolvi criar esse blog como uma maneira de dividir informações preciosas com apaixonados pela arte de Bacco. Aqui vocês encontraram alguns textos meus e outros que eu garimpo por ai e julgo itneressantes para dividir com vocês!
Entre. leia, se apaixone e fique a vontade, a casa é sua!

sexta-feira, 25 de maio de 2012

VINHOS COM TAMPA DE ROSCA - SCREW-CAP

(Informações colhidas na Internet)

O estigma de que vinho com tampa de rosca nunca é bom persiste infelizmente, mas a cada dia tenho mais provas de que ele é totalmente infundado e essa percepção vem mudando basicamente por dois motivos: primeiro a rolha de cortiça está ficando cara e pesando no custo final de vinhos mais baratos e segundo porque rolhas de cortiça contaminada têm causado perdas de 10 bilhões de dólares anualmente aos produtores de vinho. E quando o calo aperta é hora de trocar de sapato.
O vinho estragado pela rolha chama-se bouchonée e é reconhecido pelo seus aromas característicos de trapos mofados ou papelão molhado, que se sobrepõem a qualquer outro aroma que o vinho possa ter e o torna imbebível. Vem daí o ritual de se cheirar a rolha depois de abrir a garrafa, coisa que só deve ser feita com vinhos de guarda, aqueles que estão esperando a hora certa para serem degustados. Cheirar rolha daquele chileninho que você comprou no supermercado e levou para o jantar na casa do amigo é mico.
Mico quase impossível de pagar se você tivesse comprado um vinho da Nova Zelândia onde 70% da produção é engarrafada com tampas de rosca garantindo que não haverá nenhum vinho bouchonée. Mas porque este ainda não é um grande movimento mundial?
A rolha é um produto fantástico, é flexível, trabalhável, impermeável no ponto e dizem que foi inventada por Don Perignon, ele mesmo. Além do mais, sacar um rolha de um vinho tem lá seu ritual por mais banal que o momento seja. É um prazer e uma tradição. E como o mundo do vinho é feito de tradição, qualquer mudança é difícil, lenta e trabalhosa. Mas ela está acontecendo e nem tão silenciosamente assim. Muitos produtores, inclusive franceses, já estão estudando a possibilidade de trocar a rolha de cortiça pela tampa de rosca e fazendo testes com este tipo de engarrafamento e aceitação pelo mercado que acredito ser a principal barreira para a expansão dessas tampas.
Além da Nova Zelândia, a Austrália e os Estados Unidos estão engarrafando boa quantidade de vinhos usando tampas de rosca, principalmente brancos que em geral são feitos para serem consumidos rapidamente.
Semana passada realizei um evento na loja com vinhos TOP da Austrália, dos 05 vinhos 04 deles eram de tampa de rosca, todos com preços entre R$ 180,00 e R$ 250,00, todos absolutamente perfeitos, inclusive um da safra 2004, logicamente fechado com tampa de rosca. E o único vinho que apresentou problemas era adivinhe qual? Sim! O vinho com rolha, a rolha estava extremamente ressecada e quebrou-se ao abrir!
É admirável que novos produtores como os dois países da Oceania apostem nesse tipo de tampa para seus produtos sem medo de que o mercado os perceba como menores, de pior qualidade. Talvez os enochatos de lá não sejam tão chatos como os de cá que com certeza torceriam o nariz para um bom novo bom vinho nacional sem rolha mesmo antes de prová-lo.

sábado, 12 de maio de 2012

DOMINIO CASSIS CABERNET FRANC


Relembrando hoje, esse vinho é certamente uma grande expressão da Cabernet Franc e deixa muito vinho com o dobro do preço no chinelo!
Equilibrado, macio, aromático, persistente!



País de origem: Uruguai
Região: Rocha - Lomas de La Paloma
Produtor: Dominio cassis
Safra: 2008
Uva: 100% Cabernet Franc
Amadurecimento: 9 meses de barrica Americana e mais 6 meses em garrafa.
Produção: 2.200 garrafas 
Temperatura de serviço: 16°-18°
Teor alcoólico: 13,5%





Região

A vinícola Dominio Cassis está localizada a 10Km do Oceano Atlântico e à 4Km da Lagoa de Rocha em solo pedregoso, expostos aos ventos e à brisa marinha.

Os atributos do solo, de baixa matéria orgânica, pedregoso e profundo; bem como a exposição à influência do Oceano e as poucas chuvas que há na região, são ótimas condições para a qualidade da produção e permitindo uma maturação mais lenta das uvas, tendo um resultado de vinho de alta qualidade e de pequena produção.